Mas sua pergunta, apesar de direcionada, fez passar em minha cabeça um filme, com direito a tudo de uma vez só: aventura, comédia, drama, religiosidade, história, guerra, intrigas, amizade e claro, romance. Um filme de uns anos não tão distantes, de pessoas não tão presentes, de momentos nem sempre bons, de horas que valeram por uma eternidade. Um filme que me fez compreender como alguns passos fazem toda a diferença quando se trata de todo uma vida, de todo um alvorecer de possiblidades; e aí, não interessa o anseio de alguns por um espaço exclusivo, o desejo camuflado de um brilho solitário, do sentimento ferido pelo amor que não mais lhe pertence, ainda que esteja a seu lado; dos sorrisos espontâneos e quase infantis revelando a riqueza de um sentimento puro, fraternal, o olhar carnal e ao mesmo tempo cândido, ainda que sob a esfera de uma força maior que a sua, impedindo-o de ver; a esperança no trabalho realizado com competência e vontade de fazer diferente, as energias que se confluem mesmo com muitos contrários, a dúvida nas palavras que querem a verdade pra si, os interesses que regem o todo, os infindos aprendizados, as vaidades, as demonstrações de amor, de carinho sinceros e leais; enfim...
Aos que eu não puder contactar, mesmo estando a apenas alguns mínimos quilômetros distantes de mim, e que sabem fazer parte de uma forma singular em minha vida, um carinho de forma particular que me representa para cada um e que saberão ser meu!
Ps: No final das contas, depois da resposta da tia Mila, minha sobrinha agarrou-se a mim com o ímpeto que a inocência de uma criança traduz, abraçando-me com vontade e estalando um gostoso e sincero beijo em meu rosto. Não preciso dizer o quanto gostei de tal ato da minha pequena traquina, né?!
Até 2010!