24.6.10

Quando somos muito emoção...

O ser humano é incrivelmente complexo, ao mesmo tempo em que pequenos 'fragmentos' de si o revelam como se o estivéssemos desnudando por completo. Isso é ruim? Em absoluto!
Muito de nós vem de nossa trajetória, de nossas vivências, de nosso constante aprendizado, das nossas experiências...e nossa personalidade (ou se quiserem chamar de natureza!) está imbuída de tudo isso e um pouco mais.
Há vários textos digo que muitas vezes dizemos mais de nós do que pensamos (e isso vale pra mim também!). Há aspectos em nós que se visto com cuidado, se intuído, sentido, nos apresentam; apresentam nossas vontades, nossos desejos, até mesmo nossos ocultos...e aí, conseguimos perceber o outro mais do que se imagina. Mesmo para uma '
aprendiz' em muitos sentidos (quando o deixamos de ser?).

Ainda nesse sentido, quando somos muito emoção, muito 'coração', acabamos por ver aquilo que inconscientemente queremos (ou não queremos); por sentir aquilo que não existe...ou (quem sabe?) por determinar algumas coisas. Nisso, tenho uma péssima mania de ser muito franca com as minhas coisas e dizer o que penso, mesmo que nem sempre seja explicitamente. Porém, percebi que em alguns momentos não é bom ter tanta franqueza, porque não são todos que sabem receber o que se diz. Ainda assim, digo! Talvez um dia seja mais comedida...Quem sabe? Estamos sempre mudando, amadurecendo, aprendendo. Por outro lado, por gostar que as pessoas também me sejam francas, acho que não mudarei. Ninguém é perfeito

O por quê do texto?
Bom...me foi permitido, de certa forma, a exposição do que há muito estava guardado, fruto de observações capturadas tem um booooom tempo; e como minha memória é 'filha da mãe' pra isso (menos quando preciso dela! rs), acabo por guardar com detalhes quase tudo. Meio doido, é verdade, mas acontece, acreditem ou não. Sou capaz de lembrar de pequenos detalhes, pormenores que muitos não lembrariam...(rs)...sim, eu sou normal (rs)!

Digo isso, porque há coisas que não devem ser 'emotivamente' ditas, pensadas, interpretadas de imediato, porque lidamos sempre com pessoas distintas de nós, e a recepção pode nem sempre ser a esperada. O que sei é que fui absolutamente sincera, mas também incrivelmente observadora; e hoje, é possível visualizar alguns terrenos , caminhos. Bem...fiz a minha parte. Fiquei feliz por isso, pois não gosto de mal entendidos, de coisas por dizer, de 'visões' erroneamente apreendidas. Enfim!

Sempre cá estou discorrendo sobre 'passagens' minhas.
Acho...acho não, tenho certeza...preciso de férias!!! Tudo bem que férias só daqui há uns seis meses, mas os Lençóis Maranhenses ainda estão na minha lista. Ouxe, que desejo bom!

10.6.10

Minhas palavras...

Um dia, disseram-me que as palavras deveriam ser sempre comedidas, pensadas, cuidadosamente proferidas...seria mais sensato!
Concordo em alguns pontos. Acho que não venho sendo exatamente comedida com as minhas. Não quando se trata do pessoal, porque em dados momentos, a intimidade te dá a liberdade de não medí-las - as palavras. Não implica dizer a torto e a direita tudo que lhe vem à cabeça...mas há situações em o que muito cuidar tira-lhes a 'verdade', a emoção, a espontaneidade!

Tenho sido muito espontânea ultimamente. Na maioria das vezes, sem danos. Uma espontaneidade que, de certa forma, deixa-me mais livre, sem reservas ou pressões. De repente, a espontaneidade que aquele saudoso quilombola disse "que me dava a juventude e inocência de uma criança ao mesmo tempo em que deixava com a malícia do florescer de toda uma vida, mas também a seriedade que me torna velha quando eu deveria começar a viver!". Tudo bem que muitas vezes ele me falava pela metade, como se a deixar o complemento para mim, mas de certa forma, há alguma razão nisso!

Sempre digo para ponderarem minhas palavras e não as interpretarem pelo 'imediato'. Não gosto de me preocupar com as interpretações que possam ser erroneamente feitas a partir delas, o magoar, o confundir...não gosto da sensação de 'quebra'...mas hoje, já não me atenho tanto a isso...espontâneas ou não, são as minhas palavras, apenas minhas!