13.3.08

Romântica sim! Algum problema?!

Se ser romântica significa se emocionar, chegando a chorar com um filme que conta uma história de amor, com mocinhos e vilões, ou mesmo com amores impossíveis, que deixam de assim o ser para dar vazão àquilo que existe de mais sublime, criado por Deus...bem, sinto informar que sim, sou romântica!
Se ser romântica significa não estar nem aí para aquele 'gato' de físico perfeito, que está te dando o maior mole...E mais!...que tem grana e pode te dar uma vida de rainha; e ainda assim, você dispensá-lo pelo simples fato de que não sente nada por ele, inclusive um item básico: amor! Sim, sou romântica!
Se me perceber apaixonada por um rapaz completamente diferente de mim e ainda com todos os meus apostando no fracasso da relação, e mesmo assim acreditar que daremos certo. Sim, sou romântica!

Mas afinal, ser romântico é ser realmente tosco?
Ai,ai,ai ...

Há algumas semanas, assisti a um filme muito 'fofo', que me fez perceber o quanto sou (e com muito orgulho, diga-se de passagem) romântica!
Orgulho e Preconceito é uma das mais famosas obras de Jane Austen. Das páginas do livro para a tela grande, o romance conta a história de cinco irmãs da família Bennet, que foram criadas com o intuito de se casar com um bom e rico marido. E é só nisso que elas pensam. O patrimônio desta pequena burguesia inglesa só pode ser herdado por um homem, ou seja, um primo distante, e pouco resta para as mulheres a não ser o matrimônio. Quando um rico solteiro compra uma mansão na vizinhança, uma das irmãs, a jovem Lydia (Jena Malone), tem a oportunidade de se conseguir o tão sonhado marido rido. Diferente dela, a teimosa Elizabeth (Keira Knightley) procura um verdadeiro amor, e não um homem que possa lhe dar uma bela casa e uma vida confortável.
Um filme singelo, mas com características maracantes! Não precisou de cenas explícitas de sexo ou beijos estarrecedores (se bem que eu gostaria de ver alguns) para que me apaixonasse por ele. E mais apaixonante que o filme é o próprio livro, que contém mais detalhes sobre a história de amor entre Mr. Darcy e Miss Elizabeth. Recomendo-o a quem puder, assistir.

Mas, voltando ao assunto do início... Acho que precisamos de mais romantismo em nossas vidas. Não precisa ser piegas para ser romântico, embora seja esta uma das muitas de suas características. Ser romântico pode ser mais simples e prazeroso do que se possa imaginar, sob vários aspectos.

Eu não espero um príncipe encantado, num cavalo branco que virá para me salvar da solidão (se bem que seria bem épico,né? Hum...!Dava um filme. Batido, mas meu! rsrs).
Não! Ser romântico pode ser personalizado. O meu romantismo é! Diria que um pouco à avessa (como eu!), embora tenha um pouco do tradicional!

Acredito sim, que todo 'pé cansado' tenha uma 'chinela velha' a lhe esperar em algum canto. Que o amor ainda é um elo insubstituível em nossas vidas e que é por ele e através dele, que chegaremos um dia à "felicidade" real. E neste caso, não me refiro apenas ao amor "carnal"! A vida em si poderia ser mais romantizada, sem precisar entretanto, deixar de ser 'realista'. Parece ilógico, mas pode ser!

Detalhe: Sim. Eu também ficaria muito feliz em ter um Mr. Darcy! E como ficaria! Não pela fortuna (embora não seja algo que desestimule) ou mesmo pela beleza e pelo charme, mas pelo interno, pelo amor leal, ardente, sincero...ai, ai, ai...lá vou eu suspirando de novo! (rs)

Quer saber? Ser romãntico é o máximo!!!