8.1.12

Dia de Reis, dia de donaReis!


Mais um 6 de janeiro, mais um dia de Reis, mais um dia meu!
Não por acaso gosto muito desse dia, mas por acaso algumas coincidências se dão!
Seis de janeiro, para mim, é = paz, serenidade, boas energias, aconchego, amor, descobertas, pedidos. Não são só as palhinhas que queimam, mas também as energias ruins que se deram, o deixar para trás o erros; assim como renovam-se o guardar com carinho os encontros, as realizações, os aprendizados, os olhares, os caminhos, os amigos, o 'sangue', o amor e os desejos bons; e desejos bons não faltaram nesse dia!
Que muitos dias de Reis venham e que sejam sempre cheios de muito axé, de muita luz e momentos bons, assim como é meu desejo para 2012 a todos! Que seja um ano abençoado, de muita saúde, de muita paz, de muita sabedoria e uma consciência leve, tranquila, feliz para todos nós!

Aos meus 'amores' que me deram um lindo dia de Reis, meu obrigada; aos meus 'anjos' que me presentearam com sua presença, guloseimas deliciosas, boa música e energia, meu obrigada; a todo meu povo, cujo carinho e respeito dispensam mais palavras, meu muito obrigada!


Mais um assassinato, mais um descaso!

As questões de terra quando se fala de comunidades indígenas, quilombolas e outros grupos étnicos há muito vêm sendo discutidas por entidades, governo, universidades (trabalhos acadêmicos), etc. Entretanto, tais discussões, dentro de cada um desses espaços, tomam ares distintos e dificilmente chegam a um consenso, a uma solução - ou ao menos a uma tentativa dela. Chama-se os órgãos competentes, faz-se reuniões, a busca de uma resolução é acordada, o tempo passa e o assunto é esquecido até que outro acontecimento, outra morte, outro agrupamento ocorram chamando a atenção da sociedade e do poder público. 

Desde a semana passada leio nas redes sociais notas de repúdio e matérias de blog's compartilhadas nas páginas de algumas pessoas sobre o assassinato de uma criança indígena, no interior do Maranhão (Ecos da Luta). Trata-se de um assunto muito sério, de uma problemática antiga e que longe de ter um fim (correto!) está.

Tenho uma opinião à parte e essa 'vai de encontro' a algumas posições; mas o que me incomodou, nesse caso, foi a forma com que alguns trataram a notícia e a repassaram, banalizando, de certa forma, a situação. Isso é uma problemática séria, que envolve muitos interesses e precisa ser pensada e feita com cautela, seriedade e respeito. É uma pena que nem todos percebam isso.  Anyway!