8.1.10

Hoje é dia de Santo Reis!

Ano passado, por estar em terras protuguesas, fiz um pedido aos meus amigos: que no dia 6 de janeiro fossem ao mar do ‘meu lugar’ por mim pedir as bençãos pelo dia de Reis. Eles foram e me deram um presente muito especial. Na mesma data, alguém me disse: “No dia de Reis nasceu uma rainha”…mal sabia este que essa ‘rainha’ iniciaria um caminho de muitas palavras, de muitos momentos…com 'n' prós e contras, mas sem medo do que já se faz revelar, do que já sabido é!

Este ano minha tosquinha adorada perguntou o que faria no dia de Reis; que se não estivesse com eles, pra dizer se estaria em casa, pois queria me dar um abraço. Mas foi com eles que encerrei este dia e foi tão bom vê-los; foram tão bons os abraços; foi tão bom estar com eles e suas energias. Começar com pulos na minha cama, do ‘meu sangue’, acordando-me, com a benção dos ‘meus’ e com a contribuição do tempo, que depois de alguns dias de chuva presenteou-me com um amanhecer lindo, ensolarado e com muitas energias boas (dia de reis), terminando com um céu de muitas, belas e cintilantes estrelas, com pessoas amigas e especiais a meu lado e com música, entre elas o bom e velho samba, que há tempos não curtia e já estava com saudades.


Por isso, mais uma vez agradeço todo carinho, amor, cumplicidade, amizade, risos, música, discussões, abraços, verdades e até mesmo as mordidas (Luca? A de despedida doeu, viu?! rs) de todos esses anos juntos. Agradeço muito por tê-los em meu caminho e principalmente, por saber que ela estava lá desde o princípio, assim como ano passado e em todos há 9 anos!


"Que venham os 'todos', os 'sempre', os 'cantos'; que venham os bandos, sorrisos e 'tantos', que nos meus sonhos acalantam o desejo do alvorecer, de você, de ser...o que o mar banhou, o luar prateou e as estrelas cintilaram, prevendo a felicidade!" (AS)

Amo vocês!

(ssoDp!)

3.1.10

Como assim???!!!

Hello a todos!

Meu primeiro post de 2010, depois de uma entrada de ano linda, de 2010 entrando impetuoso e com uma caminhada repleta de boas energias (gaD!); e nada melhor que entrar dando boas risadas e percebendo como os 'tempos modernos' seguem e você tem que entrar no barco (rs). Digo isso por...esperem! Antes, uma observação importante:
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Não é desconhecido para as pessoas próximas a mim meu carinho pelas crianças e apesar de meu último post envolver uma, não pude fugir de mais um texto. Escrevo agora no impulso (e influência!) do momento há pouco vivido. Não foi planejado, acreditem!
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Pois bem...cheguei em casa há mais ou menos umas 2 horas e deparei-me com uma guria linda que vi nascer, hoje no alvorecer dos seus 8 anos, que me chama de tia (ho,ho), toma a benção (o que eu adoro pela sinceridade dela ao pedir!) e passava o dia na minha casa. Dei-lhe um beijinho e entrei para cuidar das minhas coisas após um fim de semana fora. Depois de um banho e de comer algo, retomei a leitura do jovem Davi sobre territórios e assim estava quando ela entrou no meu quarto, pulou na minha cama e começou uma conversa brejeira e divertida. Até aí tudo bem, não fosse no meio da conversa eu - não sei por que cargas d'água - perguntar se ela tinha um namoradinho na escola e ela disse que sim. Detalhe: só tem 8 anos
! O que me deixou boba (e encantada!) mesmo foi como era o namoro: não tinha beijo (às vezes na bochecha), apenas de longe jogado com a mão e as conversas que tinham durante o horário da escola. Mais: que hoje, namora o ex da amiga e a amiga o ex dela (rs). Eu olhava pra ela e via o que uma amiga chama de 'precocidade contemporanea' - uma criança entre a inocência de seus 8 anos e a 'pseudo-obrigatoriedade' dos tempos modernos; crianças cada vez mais precoces, mas que, dependendo de todo o conjunto que as compõem (educação dada, etc.) ainda preservam os ares de sua condição infantil.
De repente sou mesmo boba, afinal também passei por isso e os tempos são outros. Num futuro não tão distante também terei que lidar com estas fases quando for a vez dos meus filhos...oh, meu Pai (rsrs)!!!

Na realidade, fiquei admirada com o episódio (que foi além disso!) não por ela ter um namoradinho, mas pela forma, trejeitos e a animação com que ela compartilhava sua história/segredo comigo. No final das contas, eu ria com ela e depois sozinha, agradecida pelo momento descontraído e infanto...ah! nem sei mais (rs) - que tive; não resistindo e fazendo este post!
Nada melhor que um momento como esse pra retornar ao batente em mais um ano que se inicia!