16.8.10

[Medos]!

"Os medos...que temes? Que tememos?
Não. Tenho? Medo!
Não tenho medo de rupturas. Temo o acreditar!
Não tenho medo do 'tempo', mas de sentir a 'esmola' de um sentimento!
Não tenho medo dos caminhos, nem dos que inrropem os além dos seus. Tenho medo de um dia também desejar e 'inrromper'!
Não tendo medo das passagens corriqueiras, nem mesmo do cotidiano. Tenho sim, de acomodar-me com elas, só pelo prazer de haver a volta, do continuar!
Não tenho medo da indiferença. Tenho medo...de um dia também sentí-la e igualar!
Não tenho medo do amanhã. Mas como temo o vazio, a necessitar de linhas, cores!
Não tenho medo do oculto, mas de um dia também querer seu contrário!
Não tenho medo da experiência, porque sua falta é também o começo. Temo a piedade an[dante]'s!
Não tenho medo da parceria, dos interesses...temo que parte de mim interfira!
Não tenho medo do distante. Tenho medo de não sentir mais o respeito ao começo!
Não tenho medo do dia. Temo a minha consciência amanhã a cobrar!
Não tenho medo da vinda. Temo o escondido a me revelar!
Não tenho medo do ontem, mas de crer que é imaturo não questionar!
Não tenho medo do poder, mas do que ele consegue provocar!
Não tenho medo do sonho. Temo não merecer sua permissão!
Não tenho medo do medo. Temo não sentí-lo, impedindo o antônimo de chegar!
Então, não tenho...
o medo, não...
só temo
o tempo em que o 'todo' vier cobrar,
o que o medo [já não meu],
melindroso,
realizou temeroso
ao que um dia acreditou
não temer. Viveu?!"

1 comentários:

Anônimo disse...

Well baby,
as perguntas, o entremeio, o jogo de palavras acabam envolvendo um leitor no seu labbirinto de sentidos, mas que algumas vezes mostram a saída, isto é, clarificam algumas ideias. quando pensei q estava combinando meu pensamento com o seu, vinha o estranho em forma de ponto de interrogação gigante, como quem diz: é, tipo assim...o que foi que você disse mesmo.
como quem provoca, sem querer ser provocado, o medo é um campo fértil, tendo ou não medo de explorá-lo. olha, ainda tem pano pra manga aí. engraçado que dá pra imaginar um personagem interpretando o monólogo (ou quase isso) que, a grosso modo, cairia bem, às vezes com intervenção de um transeunte a perguntar. anda, pára, senta, aponta, gesticula, reflete, indaga, flutua na dúvida, cai na real, decola na viagem, se faz entender e ao mesmo passo provoca como um "gostinho de quero mais" a ler mais vezes o escrito blogado. se tiver falando um décimo sobre o seu texto fico feliz, mas precisaria ler mais para poder cotejar sua ideia dentro do máximo possível. se bem que prefiro ficar na angústia de poder-querer-ousar falar mais a cada leitura. hasta!