29.3.10

Presente é presente!

Um alma errante entede a outra? Conhece os passos e enxerga as aureas? Difere os tempos e encontra o meio? Decididamente não sei!
Ganhei o poema abaixo. O nome? Não tem! Quem me presenteou? Alguém que sente! Fez para mim? Também! Segundo o dono, tem coisas que não precisam de mais palavras, pois estão (são) implícitas!
Então...aí está!



"Não sei dizer se conseguiste,
nem mesmo se seguiste além do formal
Puseste a indiferença,
aliaste o amigo e às penas, linhas traçastes
sob teu sinal

Faça o tudo...
os olhos andantes, desejosos, os planos

sendo apenas lembrança, um antigo sonho,
por toda essa existência - ah, sinto dizer! - inconsciente,
lá, o jasmim estará!

Mas deves reconhecer,
que já não lhe é uma pedra
e tranquila podes repousar
Outras serão o enredo
claro, sem o mesmo peso a
naquele coração sonar!

Guarde o tempo,
poupe as forças
outras auroras chegarão!
E porque me vês, bem sei
porque me lês, de quando em vez,
reconhecerás que pra ti,
esse poema (?) se fez!

Venham os tempos,
novos momentos,
Culpar-te?
Nem penso!
Só lembre a resposta segunda,
enviada um ano foi
e boa sorte, moça, senhora,
pois não consigo como tu
viver às margens de muitas,
constantes desejos e trovas
que, no fundo, nunca foram, serão seus!

Fique segura,
raiva não me apraz

bandeira branca é meu tema,
a consciência? Meu lema...

Assim caminho, com a minha paz!"

Portanto, respire
e me esqueça,
caminhe, floresça
Já não sou o algoz
Só quero a liberdade
altiva, e a sagacidade da vida
que o tempo manifestar
como lhe aprouver - lento ou veloz!

Bem sabes, sei que sabes!
meu coração é sereno,
inocente até, por isso
a sinceridade das palavras minhas,
De muitas lágrimas roladas
chega a agradecer pela linha vinda
e segue, ruma novos ares
em busca do seu ser!"

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