"O diploma não é mais obrigatório para o exercício da profissão de jornalista. A decisão acabou de ser tomada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal por oito votos contra um. O ministro Marco Aurélio Mello foi o único que defendeu a manutenção do diploma.
A partir de agora, fica a cargo das empresas decidir se exigem ou não o diploma para contratar um profissional. E os cursos das universidades continuarão sendo válidos. A diferença é que o governo não poderá mais intervir em casos que envolvam este assunto. " (texto extraído do blog do Noblat, em 18.06.09)
O assunto virou pandemia: todos os sites, blog's e amigos da área de Comunicação Social estão interligados nessa questão. Alguns revoltados, outros ainda ponderando. E olha que a decisão foi tomada a pouco!
Essa discussão acerca da obrigatoriedade do diploma para o exercício de jornalista vem de tempos, mas só agora o Supremo Tribunal Federal resolveu sentenciar para valer sobre o assunto. Infelizmente, da maneira errada e por 'n' motivos! Com a decisão, hoje sou comunicóloga, e além de radilaista, agora também sou jornalista, pois a 'desobrigatoriedade' da habilitação me permite isso.
Ok, experiências na área (ainda que em rádio) tive, mas e o resto? Minha habilitação é uma, mas legalmente eu não 'tinha' direito de exercer a profissão. Ou seja, será um rebuliço sem tamanho que ainda gerará muita discussão e com razão. Tudo bem que antigameeeeente muitas pessoas exerciam a profissão de radialista e jornalista sem ter passado por uma universidade, num tempo em que a exigência era saber o ofício. Muitos se empenharam e hoje até são (com mérito!) referência para muitos jovens profissionais de comunicação...só que isso se deu numa época em que o contexto era absolutamente diferente do atual. Os tempos são outros e as exigências também o são (ou deveriam ser!).
Também é fato que tem muito autodidata com talento para área, que não consegue entrar na universidade e acaba se tornando melhor profissional que muito acadêmico pelos bancos das Ufmas da vida. Ainda assim, não justifica a decisão do STF. Trata-se de um assunto muito delicado que infere e muito na relação 'profissional-empregador', e que se formos pesar, não é uma decisão justa para com os profissionais que passam anos de sua vida numa academia, entre teoria e prática, ralando para se tornar um bom comunicólogo e conseguir seu espaço num meio cada vez mais concorrido e muitas vezes, desigual, onde o 'QI: quem indica' - acaba por prevalescer.
Agora é esperar e ver como as discussões vão se desenrolar sobre o assunto e se haverá uma ação contra!
O mais gozado de tudo é que a reinvidicação partiu do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp) e pelo Ministério Público Federal, que pedia o fim da obrigatoriedade do diploma.
É a vida!!!
Essa discussão acerca da obrigatoriedade do diploma para o exercício de jornalista vem de tempos, mas só agora o Supremo Tribunal Federal resolveu sentenciar para valer sobre o assunto. Infelizmente, da maneira errada e por 'n' motivos! Com a decisão, hoje sou comunicóloga, e além de radilaista, agora também sou jornalista, pois a 'desobrigatoriedade' da habilitação me permite isso.
Ok, experiências na área (ainda que em rádio) tive, mas e o resto? Minha habilitação é uma, mas legalmente eu não 'tinha' direito de exercer a profissão. Ou seja, será um rebuliço sem tamanho que ainda gerará muita discussão e com razão. Tudo bem que antigameeeeente muitas pessoas exerciam a profissão de radialista e jornalista sem ter passado por uma universidade, num tempo em que a exigência era saber o ofício. Muitos se empenharam e hoje até são (com mérito!) referência para muitos jovens profissionais de comunicação...só que isso se deu numa época em que o contexto era absolutamente diferente do atual. Os tempos são outros e as exigências também o são (ou deveriam ser!).
Também é fato que tem muito autodidata com talento para área, que não consegue entrar na universidade e acaba se tornando melhor profissional que muito acadêmico pelos bancos das Ufmas da vida. Ainda assim, não justifica a decisão do STF. Trata-se de um assunto muito delicado que infere e muito na relação 'profissional-empregador', e que se formos pesar, não é uma decisão justa para com os profissionais que passam anos de sua vida numa academia, entre teoria e prática, ralando para se tornar um bom comunicólogo e conseguir seu espaço num meio cada vez mais concorrido e muitas vezes, desigual, onde o 'QI: quem indica' - acaba por prevalescer.
Agora é esperar e ver como as discussões vão se desenrolar sobre o assunto e se haverá uma ação contra!
O mais gozado de tudo é que a reinvidicação partiu do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp) e pelo Ministério Público Federal, que pedia o fim da obrigatoriedade do diploma.
É a vida!!!