6.2.12

15 anos


Completar 15 anos, para algumas pessoas, ainda é uma data sublime, com todas as pompas que ela exige. Ontem foi assim. Vi uma linda menina com seus convidados, família, seu povo, na companhia discreta e vista por privilegiados de uma grande mulher. Contudo, quem roubou a cena foi outra pessoa, que não por acaso conheço e para quem uma vez escrevo.

Escrevo porque não me canso de aprender com pequenas e grandes situações que a vida aprensenta, assim como não me canso de dizer que algumas pessoas fazem mais por nós do que supoem, mesmo quando aparentemente não fazem nada mais do que uma relação no âmbito do acordado deveria ter. Mas amizade não se faz somente disso. Cada palavra dita, cada expressão e momentos apreendidos, observados mesmo quando não o são para nós, ficam como um registro de um caminho contínuo na busca por paz e harmonia - em tudo que se ambiciona, em tudo que se vive!

A aniversariante foi coadjuvante naquele que foi seu dia de princesa, e os olhos d'água de uma dança, de uma históra, da partida de uma mulher, da esperança do pulsar da vida e nesse, de presenciar seus rebentos debutarem tão lindos e felizes quanto aquela menina, de estar em casa e na casa que reformula, de tomar as rédeas de sua vida em plenitude ou perto disso pode ter sido o filme que aqueles olhos tão sinceros visualizaram e juntos com eles, toda uma casa.

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