As questões de terra quando se fala de comunidades indígenas, quilombolas e outros grupos étnicos há muito vêm sendo discutidas por entidades, governo, universidades (trabalhos acadêmicos), etc. Entretanto, tais discussões, dentro de cada um desses espaços, tomam ares distintos e dificilmente chegam a um consenso, a uma solução - ou ao menos a uma tentativa dela. Chama-se os órgãos competentes, faz-se reuniões, a busca de uma resolução é acordada, o tempo passa e o assunto é esquecido até que outro acontecimento, outra morte, outro agrupamento ocorram chamando a atenção da sociedade e do poder público.
Desde
a semana passada leio nas redes sociais notas de repúdio e matérias de
blog's compartilhadas nas páginas de algumas pessoas sobre o assassinato
de uma criança indígena, no interior do Maranhão (Ecos da Luta). Trata-se de um
assunto muito sério, de uma problemática antiga e que longe de ter um
fim (correto!) está.
Tenho uma opinião à parte e essa 'vai de encontro' a algumas posições; mas o que me incomodou, nesse caso, foi a forma com que alguns trataram a notícia e a repassaram, banalizando, de certa forma, a situação. Isso é uma problemática séria, que envolve muitos interesses e precisa ser pensada e feita com cautela, seriedade e respeito. É uma pena que nem todos percebam isso. Anyway!
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