22.4.11

"Uma mesma regência, diferenças pares!"

Brinco com algumas pessoas (não sei porque cargas d'água me confiam particularidades suas =P hehehe) que passarei a cobrar pela consulta, mesmo que em alguns momentos venham da autora desse texto; que foi motivado por um questionamento que volta e meia, nesses útlimos dias, permeiam o "ar dos que sonham o futuro": Até que ponto há realmente uma interferência, ainda que involuntária, numa relação solidificada sob bases profundas, invisíveis, quase ancestrais. Difícil situação!
Mais difícil ainda quando a interferência talvez não seja tão ocasional assim, porque há situações que não se explicam, trazendo por isso o espanto e ao mesmo tempo admiração pelo 'todo'; e também prudência!

Basear as pessoas por nós mesmos nunca foi uma boa pedida, sobretudo quando essas não estão muito preocupadas se vão ou não magoar, constranger, coibir; quando não refletem sobre esse 'todo' e buscam mais que refutar algo, compreender. Talvez por isso, para quem está no cerne do conflito (cuja autoria não lhe compete!) um sentimento de desconforto se manifesta e o 'não agir' imediato se configura como uma atitude prudente, carinho pelas pessoas envolvidas, respeito pelos demais. Quando se imagina alguém cuja experiência, a força do que lhe rege são intensas, vê-lo agir como uma criança com medo de perder o brinquedo (caso que não existe nem pela 'perda' nem pelo 'brinquedo') é decepcionante; e faz pensar: 'unidas por uma força régia e tão diferentes!'
Ao mesmo tempo, reflete outro questionamento também pertinente, também real: Será isso mesmo? Fizera a coisa certa?

Quando esse último se manifesta, uma teia de fé, esperança, sonhos, vontades, verdade, energias, ancestralidade e amizade se forma; permitindo que no coração de quem questiona haja o desejo de continuar, de amadurecer o caminho escolhido, de confiar:
1 - Confiar nesse que, não por tão jovem, "ora parece um menino, ora parece mostrar que nos seus passos há a simplicidade que será guia no caminhar daquela que lhe confiou talvez um dos seus bens mais preciosos; no soar bravio que lhe compõe os traços". Tolice? Talvez! Mas estaria esse jovem realmente cuidando de quem ligou-se a ele para não mais voltar? Poderia lhe ser exigido um cuidado maior? Sente-se a falta de uma presença maior, sobretudo pelo 'desconhecimento' a apontar um longo trilho a percorrer; e em contrapartida, perguntando-se se essa falta sentida tem razão de ser.
2 - Confiar naquele em que a amizade teima em ficar, mesmo quando junto vem 'um leão bravio, a cabeça irmã', o carinho e também a desilusão de passos não dados.
No primeiro, o carinho já enraizado às vezes titubeia e teme o desenrolar dos caminhos; no segundo, ficam as palavras ocultas para/pelo não magoar e uma fiel parceria, que não tarde passos distintos vai dar!

Pelo que vejo, o que resta é deixar o tempo se manifestar. Quase sempre ele tem razão!

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